16 de jan. de 2010
Jogo: Fases Espaciais
Jogo criado por Gabriel Raniere, 9, Isabela Cintra, 9, Gabriel Freundenthal, 8 e Rebeca Hadadd, 9, a partir de oficina de jogos da Caleidoscópio Brincadeira e Arte para a Folhinha de São Paulo. (Folha de S. Paulo 16/01/2010)
O processo de criação de um jogo às vezes é tão ou mais interessante que o próprio jogo para as crianças. Por isso gosto não só de socializar a cultura dos jogos de tabuleiro com as crianças, mas de incentivá-las a criar os seus próprios. É uma satisfação enorme acompanhar o processo de criação. Ele é, sem dúvida, mais rico que o produto, o jogo em si. Diria que o processo é um jogo de outra natureza, em que as regras estão em aberto.
Claro que adorei o tabuleiro que o grupo de crianças construiu coletivamente, usando apenas papelão e outros materiais de sucata, mas a animação e todo o processo inventivo é o que me encanta e penso que também às crianças. Prova disso está numa discussão entre o grupo que confeccionava o jogo Fases Espaciais:
“já pensou se alguma loja de brinquedos pega este nosso jogo e começa a produzir ele em série?! Nossa! Ia ser muito legal ter nosso jogo em todo lugar! Mas pensando bem... não ia ser legal, não, porque ele já ia estar pronto e aí a gente não precisava fazer mais jogo... Não ia querer que uma empresa fizesse o nosso jogo porque aí não tem graça.”
Estas falas nos mostram o quanto a criação faz parte do jogo de viver!
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