21 de jan. de 2010

Semillas de Cabañas


Semillas de Cabañas
Philippe Lechermeier
Éric Puybaret
Edelvives –Madrid, 2006

Encontrei este livro pleno de cabanas poéticas: cabaña de cajá de música, cabaña de libros, cabaña del fundo del jardín, cabaña de sueños, cabaña dominguera, cabaña de sombras chinescas, cabaña de las mil y uma puertas... e muitas outras. Sem dúvida a mais internacional, inventada por Philippe e Éric é a da Babilonia: Cabaña de Babel. Vejamos como a definem:

“Cabaña de Babel

The Kabaña di Babel was built
por mushas gentes de tutti le mondo.
It was magnífica, grandissima,
the plus alta tower en el universe.
Parecía que soubía hasta le ciel,
dans les nubes with the birds
( li pitit piopio).

Desgraciadamenti,
quand la Konstructiono se therminar,
um ouvriero ha mal comprendo cómo was
l’installato de los escaliers und tutti se há derrumbé.
¡ Katastropho !

Ni uma sola graine, perdón, semilla...”


As cabanas de nossa infância são um pouco cabanas de Babel, universais, presentes em todas as culturas, trazem o encantamento da construção seguida de seu usufruto, o aconchego de quem fica aninhado dentro dela, a sós ou em boa companhia, semeando a imaginação.

Acredito que essa experiência sensível da infância não se perde, é transformada em nossos gestos e ações em outras situações. O autor e ilustrador de Semillas de Cabañas, por exemplo, continuam escrevendo e desenhando suas cabanas, reinventando as sensações vividas nelas, no passado, tornando-as presentes e compartilhando-as com outros companheiros, nós leitores.

Não só as crianças montam cabanas, buscamos também nosso espaço de aconchego. Nossas casas guardam um pouco dessa memória e se atualizam a cada nova construção: sementes de cabanas!

Um comentário:

  1. Dri, querida

    essas cabanas me lembram outras, casulos brancos onde os sonhos ganham pele.

    beijo do
    crls

    ResponderExcluir